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Pousada Monjope Pousada Monjope

Igarassu

As primeiras evidências da presença de portugueses no atual território de Igarassu (região do Sítio dos Marcos) datam de, aproximadamente 1512.
As tribos encontradas no território de Igarassu, identificado como "zona de transição" compreendiam, entre outros, os Caetés e os Tabajaras; vivendo principalmente da cultura da mandioca, da coleta de frutas, da pesca e da caça. A cerâmica, pouco desenvolvida, limitava-se a peças utilitárias e urnas funerárias, que sofreram um processo de deterioração em sua técnica à medida que aumentava o contato com o colonizador português.

Em 1516, inicia-se a ocupação sazonal das terras Igarassuenses quando Cristóvão Jacques funda uma feitoria no local atualmente conhecido como Sítio dos Marcos. Levantou-se um reduto de madeira para dar apoio à extração de pau-brasil. Os portugueses logo entraram em contato com os indígenas da região que, segundo pesquisas realizadas no local, não ocupavam a área próxima à feitoria. Dez anos mais tarde, o mesmo Cristovão Jaques, agora como governador do Brasil, ocupa a feitoria, iniciando a perseguição aos piratas, que infestavam o nosso litoral. Esta feitoria foi atacada por piratas franceses da nau La Pellerine, que posteriormente, construíram uma fortificação, provavelmente no local onde hoje se encontra a Igreja de Nossa Sra. da Conceição de Vila Velha.

Com a decisão de colonizar a terra já descoberta há trinta anos, o rei Dom João III passou em 10 de março de 1534 a Carta de Doação da Capitania de Pernambuco ao fidalgo Duarte Coelho Pereira, na cidade de Évora, tendo sido lavrada a Carta Foral da Capitania de Pernambuco aos 24 de setembro do mesmo ano.

Aos 9 de março de 1535, Duarte Coelho, acompanhado pelo Capitão Afonso Gonçalves, desembarca no Porto de Pernambuco, assentando, pouco tempo depois, o marco divisório das Capitanias de Pernambuco e Itamaracá (atualmente, no Museu do Instituto Arqueológico). Neste mesmo ano, em 27 de setembro, dia dos Santos Cosme e Damião, o Capitão Afonso Gonçalves funda a povoação dos Santos Cosme e Damião, erigindo uma capela sob a invocação dos Santos gêmeos, cuja devoção foi trazida da Freguesia de Arcos de Valdevez, na Arquidiocese de Viana do Castelo, local de origem do fundador.

Em 1548, numa carta datada de 10 de maio, Afonso Gonçalves informa ao rei Dom João III sobre a povoação e a igreja fundada por ele, sendo esta uma das poucas provas documentais do núcleo que deu origem a cidade. Ainda neste período é estabelecido um engenho de açúcar que na década de cinquenta, daquela centúria, foi atacado e destruído pelos índios.
Ainda no século XVI, foram erguidas as igrejas da Misericórdia, Santa Cruz e o Convento de Santo Antônio (1588), o terceiro do Brasil e segundo de Pernambuco. Em 1594 foi criada a Freguesia dos Santos Cosme e Damião, tendo como pároco o Pe. Miguel Alfar. No ano seguinte (1595), tem-se a notícia de que a igreja estava em ruínas.

Nesse meio tempo, a vila ia-se desenvolvendo a partir do outeiro onde estava erguida a matriz dos Santos Cosme e Damião em direção ao rio São Domingos e às demais igrejas.

Durante o século XVII, a vila se desenvolve de maneira lenta, apresentando uma evolução bem mais tímida que Olinda e Recife. Gabriel Soares de Souza e Diogo de Campos Moreno descrevem Igarassu como uma vila pequena e de população pobre e reduzida. No momento da ocupação holandesa, a vila era a segunda mais importante da Capitania, e muitos dos ricos moradores de Olinda, fugindo dos invasores, para cá se mudaram.
Em 1632, no dia 1º de maio, Igarassu foi invadida e saqueada pelos holandeses liderados por Diederick van Werdenburch. A vila foi atacada novamente em 25 de abril de 1634 e, em 1646, João Fernandes Vieira ordena a construção de um fortim no Sítio dos Marcos, atacado pelos flamengos em 21 de junho do mesmo ano.
Após a expulsão dos holandeses em 1654, a vila retoma, lentamente, seu desenvolvimento com a construção de novas casas e edifícios.



Dados Históricos Núcleos Turísticos Feriados Municipais

A palavra Igarassu é de origem tupi e significa: Igara = Canoa; Assu = Grande.

A cidade, segundo a tradição, foi fundada em 27 de setembro de 1535, após a vitória dos portugueses sobre os índios Caetés e por ordem do Capitão AFONSO GONÇALVES - que mandou erigir no local da vitória uma capela votativa consagrada aos Santos Cosme e Damião - hoje considerada a mais antiga do Brasil.

Em 1516, entretanto, já os portugueses, através de Cristövão Jacques, fundaram - no Sítio dos Marcos - a feitoria de Pernambuco, então um dos mais conhecidos ancoradouros do litoral brasileiro e significativo ponto de contato entre ameríndios e europeus.

A elevação a categoria de vila, ocorrida em data não precisa, mas provavelmente no ano de 1564, resgatou parte de sua importância política, econômica e estratégica.

Em 1º de maio de 1632, sob o comando do Cel. Deiderick van Weanderbuch e guiados por Calabar, os holandeses atacam e saqueiam a vila, então a segunda mais importante da Capitania.

Como titulares do Império, tivemos: Dr. Domingos Ribeiro dos Guimarães Peixoto - Barão de Igarassu; Dr. Manoel Joaquim Carneiro da Cunha - Barão de Vera Cruz; Epaminondas Vieira da Cunha - Barão de Itapissuma e Antero Vieira da Cunha - Barão de Araripe.

Em 10 de outubro de 1972, visando proteger e resguardar o rico acervo existente em nossa cidade, o Governo Federal, através do IPHAN, tomba o conjunto arquitetônico da nucleação histórica.

Sítio dos Marcos:
Local em que delimitava-se as Capitanias de Pernambuco e Itamaraçá e, onde em 1516, Cristovão Jacques ergueu a Feitoria de Pernambuco. Neste Sítio, em 09 de março de 1535, Duarte Coelho desembarcou para tomar posse de sua Capitania.

Igreja dos Santos Cosme e Damião:
A mais antiga Igreja do Brasil, foi erguida por ordem do Capitão Afonso Gonçalves, a partir de setembro de 1535. Entre 1595/97 foi restaurada por ordem real. No século XVIII, por determinação do rei D. José I, foi novamente restaurada. Hoje mantém suas características primitivas. Estilo: Maneirista.

Convento de Santo Antônio:
Teve sua construção iniciada em junho de 1588 e foi o terceiro convento que os franciscanos ergueram no Brasil. No século XVII foi transformado em Escola de Noviciado, motivo que levou a ampliação do convento, só concluída em meados do século XVIII. Em 1848, durante a Revolução Praieira, serviu de quartel general para as tropas revolucionárias sob o comando do Cel. Manoel Pereira de Morais - Senhor do Engenho Inhamã. Destaque para azuleijaria existente na nave da igreja e sacristia. Estilo: Barroco.

Museu Pinacoteca:
Instalado no Convento Santo Antônio, o Museu foi inaugurado em agosto de 1957 e reúne 24 quadros/ painéis dos séculos XVII e XVIII. São destaques os quatros painéis votivos que pertencem a Igreja dos Santos Cosme e Damião. É considerado como um dos mais importantes da América Latina.

Capela de São Sebastião:
Construída em 1735 e, provavelmente, em comemoração aos duzentos anos de fundação de Igarassu. Suas características se assemelham a da primitiva Capela dos Santos Cosme e Damião. Em setembro de 1878, está em reforma. Pertence ao Conselho Municipal (Câmara de Vereadores). Estilo: Maneirista com influência Barroca.

Convento do Sagrado Coração de Jesus:Foi construído em 1742 pelos padres Miguel Rodrigues Sepúlvida e Gabriel Malagrida. Em 1758 teve sua capela inaugurada solenemente, sendo consagrada a Nossa Senhora da Conceição. Este convento é a casa mãe da ordem religiosa das irmãs do Sagrado Coração de Jesus no Brasil. Estilo: Barroco.

Capela de Nossa Senhora do Livramento:
Foi construída em 1774 e em chão pertencente ao Conselho Municipal. Em novembro de 1782, estavam concluídas as obras e a Irmandade devidamente constituída, sendo seu juiz o Sr. Joaquim Rodrigues da Costa Queimado. Em julho de 1958, devido ao rigoroso inverno, seu teto desabou. Foi restaurada em 1972 e 1984. Estilo: Barroco.

Casa de Câmara e Cadeia:
A atual casa de Câmara e Cadeia, que não é a primitiva, pois essa foi destruída pelos holandeses, foi construída no terceiro quartel do século XVIII. Neste prédio funcionavam os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive com sistema carcerário.

Museu Histórico de Igarassu:
Fundado em 24 de janeiro de 1954, o Museu ocupa três casas do século XIX. Reúne valioso acervo e conta com 263 peças em exposição, auditório, Dep. de Pesquisa Histórica. Destaque para exposição sacra, numismática e armas.

Engenho Monjope:
As primeiras notícias sobre Monjope nos advém de outubro de 1600, quando Antônio Jorge e sua mulher Maria Farinha, doaram aos jesuítas por graça, uma quadra de terras medindo oitocentas braças. As atuais construções datam de meados do século XVIII. Neste engenho pernoitou o Imperador D. Pedro II quando visitou Igarassu em 05 de dezembro de 1859.

Conforme Lei Municipal nº 1.997/71 em 11 de junho de 1991, ficam estabelecidos os seguintes feriados municipais:

24 de junho: Comemorativo dos tradicionais festejos de São João Batista – tradicional festa de "São João".

27 de setembro: Consagrado aos Santos Cosme e Damião – Padroeiro da Cidade de Igarassu.

08 de dezembro: Comemorativo dos festejos consagrados a Virgem Imaculada Conceição de Maria.

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